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Toxicidade

Os sistemas, hepático, renal e muscular raramente são afetados durante a terapia com estatinas, no entanto, reações adversas que envolvam o músculo-esquelético são as mais comuns. [1]

Eventos adversos mais graves abrangem os efeitos miotóxicos, ocorrendo com uma incidência de entre 1 e 7% e variando de miopatia leve a rabdomiólise. Mialgia é a reação adversa muscular mais frequente. A artralgia é outra reação adversa representando cerca de 3%. Tanto a mialgia como a artralgia em geral parecem ser reversíveis com a interrupção da terapia. Existem, também, casos de neuropatia periférica. [1] [1]

As reações adversas das estatinas parecem estar relacionadas com a dose, com o aumento da toxicidade muscular quando são aumentadas as doses. [1]

Dados pós-comercialização acerca da segurança e tolerabilidade das estatinas, revelam uma frequência total de reações adversas menor que 0,5% e uma taxa menor que 0,1% para eventos miotoxicidade. [1]

MIALGIA

SABIA QUE...

MIOSITE

MIOPATIA

RABDOMIÓLISE

SABIA QUE...

SABIA QUE...

SABIA QUE...

Estudos revelam a ocorrência de efeitos adversos graves aquando a toma de estatinas

Necessidade de monotorização da terapia

Se toma medicação...



                              Especial atenção ao uso de fibratos porquê?



Miotoxicidade, em particular, a rabdomiólise, é uma complicação bem reconhecida da combinação de estatinas e fibratos. São bem conhecidos os quadros clínicos de rabdomiólise provocados pela associação com estatinas, nomeadamente com a cerivastatina, terapêutica combinada usada na dislipidemia mista e grave. Esta complicação acontece porque a maior parte das estatinas (inibidores da hidroximetilglutaril-Co A redutase) é metabolizada pela via do Citocromo P 450, nomeadamente pela isoenzima CY P3 A4, e a fluvastatina pela isoenzima CY P2C9. Assim, a concentração destes fármacos, que determina a eventual toxicidade ou efeito subterapêutico, fica dependente da administração, em simultâneo, de fármacos inibidores e indutores respectivamente destas vias enzimáticas. O gemfibrozil inibe a isoenzima CY P3 A4, consequentemente, a estatina associada não é metabolizada, manténdo-se em concentrações de possível toxicidade. A cerivastatina, metabolizada pelo CY P3 A4, foi recentemente retirada do mercado, já que foram identificados casos de rabdomiólise grave, quer associada ao gemfibrozil, quer inclusivamente em monoterapia. A pravastatina é a única estatina que não é primordialmente metabolizada por estas vias, pelo que, na ponderação de uma associação terapêutica com fibrato, deverá ser,em princípio, a estatina a utilizar, embora a segurança não seja absoluta e obrigue a vigilância clínica e laboratorial. [1] [3]

Procurar sempre aconselhamento farmacêutico!

Outras possíveis interações

[1] Evans, M., Rees, A. Effects of HMG-CoA Reductase Inhibitors on Skeletal Muscle-Are all Statins the Same?. Drug Safety, 25, 649-663 (2002).

[2] Sathasivam, S. Statin induced myotoxicity. European Journal of Internal Medicine, 23,  317–324 (2012).

[3] Magalhães, M.E. Mechanisms of rhabdomyolysis with statins. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 85, 42-44 (2005).

[4] Bellosta, S., Be; Paoletti, R., Corsini, A.  Safety of Statins. Focus on Clinical Pharmacokinetics and Drug Interactions. Circulation. ; 109 [suppl III] : III-50 – III-57 (2004).

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